Código-fonte são as linhas de programação que formam um software em sua forma original. Inicialmente, um programador "escreve" o programa em uma certa linguagem —como C++ ou Visual Basic.
Para executar esse soft, no entanto, o programador precisa converter as linhas de programação em linguagem de máquina, a única que o computador é capaz de entender. Quando você compra um programa, portanto, você compra a linguagem de máquina, e não o código-fonte.
Alguns tipos de programa, no entanto, possuem código-fonte aberto. É o caso do Linux e dos sistemas operacionais chamados "de código aberto". Quando você compra o Linux ou faz seu download gratuito pela internet, além da linguagem de máquina, você também leva o código-fonte.
Com o código-fonte de um programa em mãos, um programador de sistema pode alterar a forma como esse soft funciona, adicionar recursos, remover outros —enfim, adaptar o soft às suas necessidades.
Desenvolvimento de Programas
O desenvolvimento de programas está associado ao uso de ferramentas ou ambiente de desenvolvimento que acompanham o programador desde a etapa de codificação até a geração e teste do código executável. A seguir, será apresentado as principais etapas de geração de um programa, além das ferramentas utilizadas.
* Geração do código fonte (codificação)
A codificação é escrita, utilizando uma linguagem de programação, das instruções que o computador deve realizar para alcançar um resultado. Para realização dessa tarefa são utilizados os chamados editores. O editor é a primeira ferramenta que o programador utiliza na etapa de codificação, pois é através dela que será gerado o arquivo (ou o conjunto de arquivos) que vai conter o código-fonte do programa. É possível utilizar qualquer editor de linha (como o EDIT do DOS) para gerar o arquivo de programa. Mas ambientes mais recentes oferecem ferramentas de edição mais poderosas.
* Tradução do código-fonte (código-objeto)
Independente da linguagem de programação utilizada e da arquitetura do sistema computacional, o código-fonte não é executável diretamente pelo processador. O código-fonte permite apenas que o programador consiga definir o programa em uma forma legível aos humanos. Para que o programador consiga definir o programa executável, é necessário que o código-fonte seja traduzido para o código de máquina do processador que compõe a arquitetura da sistema. A tradução é feita de forma automática graças a existência de ferramentas como os Montadores (ou Assembler, para programas escritos em Assembly) e os Compiladores, construídos para gerar o código de programas escritos em linguagens de alto nível. O código gerado por essas ferramentas é representado segundo o sistema de numeração binária e é denominado código-objeto.
O código-objeto é o código produzido pelo compilador, é uma forma intermediária similar a linguagem de máquina do computador. Apesar de estar representado em binário, não é executável diretamente pelo processador, pois normalmente, o código-objeto referencia partes de programa que não estão necessariamente definidas no mesmo arquivo que o gerou, por exemplo, arquivos de bibliotecas de sub-rotinas.
O código-objeto é o código produzido pelo compilador, é uma forma intermediária similar a linguagem de máquina do computador. Apesar de estar representado em binário, não é executável diretamente pelo processador, pois normalmente, o código-objeto referencia partes de programa que não estão necessariamente definidas no mesmo arquivo que o gerou, por exemplo, arquivos de bibliotecas de sub-rotinas.
2 comentários:
tá aí uma coisa q sempre quis aprender... boa fonte pra entender um pouco mais!!
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